O monitoramento da qualidade do ar é um processo técnico essencial para avaliar e quantificar a presença de diversos poluentes atmosféricos em uma determinada área geográfica e período de tempo. Esse processo envolve a coleta de dados em locais estratégicos, utilizando uma variedade de equipamentos e instrumentos de medição.

Os principais poluentes atmosféricos monitorados incluem óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), material particulado (PM10 e PM2.5), hidrocarbonetos e compostos orgânicos voláteis (COVs). A monitoria também pode incluir a medição de parâmetros meteorológicos, como temperatura, umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento, que podem influenciar na dispersão e na concentração dos poluentes.

Os dados coletados são processados e analisados para avaliar a conformidade com os padrões de qualidade do ar estabelecidos pelas agências reguladoras, como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e outros órgãos fiscalizadores do Brasil. Com base nessas análises, são desenvolvidos relatórios e recomendações para auxiliar na tomada de decisões relacionadas à gestão da qualidade do ar e na implementação de medidas de controle de poluição.

Em resumo, o monitoramento da qualidade do ar é uma ferramenta fundamental para proteger a saúde pública, avaliar os impactos ambientais das atividades humanas e garantir o cumprimento das regulamentações ambientais.